O que é Rendimento Real?
Já explicamos que o dinheiro ao longo do tempo “vale menos” quando explicamos sobre “o que é inflação?”, com esse conhecimento vamos detalhar um pouco mais o que é o rendimento real de inflação.
Impacto do tempo no dinheiro
Vocês entenderam que a inflação impacta seu poder de compra, então o próximo passo para construirmos essa ideia é entendermos o impacto do tempo no dinheiro e depois sua relação com a inflação.
Todo dinheiro ao longo do tempo começa a “valer menos” como já demonstramos, mas existe também a possibilidade de investirmos nosso dinheiro e obtermos uma rentabilidade (remuneração).
Ao investir, você pega seu dinheiro e entrega para um terceiro e deixa com que esse terceiro administre esse valor para você, desta forma esse terceiro te paga uma parte daquilo que ele gerou de valor ou você utiliza seu dinheiro em um empreendimento próprio, por exemplo, investindo em equipamentos e prestando um serviço.
Por exemplo, ao investirmos R$ 100,00 na Caderneta de Poupança por um ano, a instituição bancária nos remunera 6% ao ano.
Isso ocorre com todos os tipos de investimentos, sejam eles a Caderneta de Poupança, os títulos do Governo, os produtos de Renda Fixa ou as empresas na Renda Variável, todos te “recompensam” por entregar seu dinheiro para eles.
Agora, como saber se os 6% ao ano da Caderneta de Poupança é uma boa remuneração? É necessário calcularmos o rendimento real daquele investimento.
O que é Rendimento Real?
Não devemos pensar apenas na remuneração daquele rendimento de forma individualizada, pois existe a inflação e ela sempre impacta os rendimentos reais, sabendo que a inflação existe, já é um grande passo para nos protegermos dela.
Antes de calcularmos o rendimento real precisamos de 2 dados:
- Primeiro: rentabilidade daquele investimento que você fará, que no nosso caso, é a Caderneta de Poupança, com 6% ao ano; e
- Segundo: a inflação do período em que os valores ficarão investidos, no nosso caso o IPCA, que nos últimos 12 meses chegou a 5,90% (consulta em 12/2022).
Com base nessas informações temos:
| Valor inicial | Valor com rendimento de 6% | Valor com Inflação de 5,90% | Valor final líquido (rendimento - inflação) ou RENDIMENTO REAL |
| R$ 100,00 | R$ 106,17 | R$ 106,04 | R$ 100,13 |
Isso significa que quem investiu R$ 100,00 na Caderneta de Poupança em novembro de 2021, ao chegar em novembro de 2022, possuía um poder de compra de R$ 100,13.
Dessa forma, o valor investido inicialmente na prática aumentou em número, mas quase perdeu seu poder de compra.
Isso ocorre, pois ao longo do tempo as coisas ficam mais caras ou, em outra ótica, o dinheiro “vale menos”, assim você precisa de mais dinheiro para comprar a mesma coisa.
Sempre devo me preocupar com a inflação?
Sim, sempre que iremos investir devemos levar em conta a inflação, pois não adianta termos um alto rendimento, mas mesmo assim ele não superar a inflação, isso na verdade não nos levará a lugar algum, como no exemplo.
O ideal é sempre utilizar investimentos que garantam um rendimento acima da inflação ou que em sua composição levem em conta a inflação + algum prêmio de juros.
Isso irá te garantir um poder de compra quando finalmente for utilizar os valores.
Como descobrir quanto é a inflação?
A inflação oficial é o Índice de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA.
Você pode ter acesso à ele através de uma consulta ao site do IBGE, cujo link está aqui.
Essa medição de inflação não é 100% correta, pois a inflação a qual sua família está exposta é diferente ao das outras famílias, pois cada um consome coisas diferentes, porém o índice é a melhor forma de obter essa informação.
Qual a forma ideal para se proteger?
Não existe uma forma ideal, mas devemos buscar realizar parte de nossos investimentos em produtos que paguem a inflação + um prêmio de juros, geralmente na forma de rendimentos híbridos, por exemplo IPCA+ X% ao ano.
Outra forma de proteção é, todos os anos, com base na sua atualização salarial, você passar a investir mais, de acordo com o quanto seu salário aumentou.
Sabemos que esta segunda forma de proteção é complicada, pois muitos de nossos recursos são direcionados para a sobrevivência, porém é importante vocês terem essa informação.
Uma terceira forma seria investimentos no exterior, em moedas “fortes” que geralmente sofrem menos com a variação inflacionária, porém isso é um tema avançado e em nossa opinião é necessário um bom patrimônio antes de se expor dessa forma.
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Impacto do tempo no dinheiro
Vocês entenderam que a inflação impacta seu poder de compra, então o próximo passo para construirmos essa ideia é entendermos o impacto do tempo no dinheiro e depois sua relação com a inflação.
Todo dinheiro ao longo do tempo começa a “valer menos” como já demonstramos, mas existe também a possibilidade de investirmos nosso dinheiro e obtermos uma rentabilidade (remuneração).
Ao investir, você pega seu dinheiro e entrega para um terceiro e deixa com que esse terceiro administre esse valor para você, desta forma esse terceiro te paga uma parte daquilo que ele gerou de valor ou você utiliza seu dinheiro em um empreendimento próprio, por exemplo, investindo em equipamentos e prestando um serviço.
Por exemplo, ao investirmos R$ 100,00 na Caderneta de Poupança por um ano, a instituição bancária nos remunera 6% ao ano.
Isso ocorre com todos os tipos de investimentos, sejam eles a Caderneta de Poupança, os títulos do Governo, os produtos de Renda Fixa ou as empresas na Renda Variável, todos te “recompensam” por entregar seu dinheiro para eles.
Agora, como saber se os 6% ao ano da Caderneta de Poupança é uma boa remuneração? É necessário calcularmos o rendimento real daquele investimento.
O que é Rendimento Real?
Não devemos pensar apenas na remuneração daquele rendimento de forma individualizada, pois existe a inflação e ela sempre impacta os rendimentos reais, sabendo que a inflação existe, já é um grande passo para nos protegermos dela.
Antes de calcularmos o rendimento real precisamos de 2 dados:
- Primeiro: rentabilidade daquele investimento que você fará, que no nosso caso, é a Caderneta de Poupança, com 6% ao ano; e
- Segundo: a inflação do período em que os valores ficarão investidos, no nosso caso o IPCA, que nos últimos 12 meses chegou a 5,90% (consulta em 12/2022).
Com base nessas informações temos:
| Valor inicial | Valor com rendimento de 6% | Valor com Inflação de 5,90% | Valor final líquido (rendimento - inflação) ou RENDIMENTO REAL |
| R$ 100,00 | R$ 106,17 | R$ 106,04 | R$ 100,13 |
Isso significa que quem investiu R$ 100,00 na Caderneta de Poupança em novembro de 2021, ao chegar em novembro de 2022, possuía um poder de compra de R$ 100,13.
Dessa forma, o valor investido inicialmente na prática aumentou em número, mas quase perdeu seu poder de compra.
Isso ocorre, pois ao longo do tempo as coisas ficam mais caras ou, em outra ótica, o dinheiro “vale menos”, assim você precisa de mais dinheiro para comprar a mesma coisa.
Sempre devo me preocupar com a inflação?
Sim, sempre que iremos investir devemos levar em conta a inflação, pois não adianta termos um alto rendimento, mas mesmo assim ele não superar a inflação, isso na verdade não nos levará a lugar algum, como no exemplo.
O ideal é sempre utilizar investimentos que garantam um rendimento acima da inflação ou que em sua composição levem em conta a inflação + algum prêmio de juros.
Isso irá te garantir um poder de compra quando finalmente for utilizar os valores.
Como descobrir quanto é a inflação?
A inflação oficial é o Índice de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA.
Você pode ter acesso à ele através de uma consulta ao site do IBGE, cujo link está aqui.
Essa medição de inflação não é 100% correta, pois a inflação a qual sua família está exposta é diferente ao das outras famílias, pois cada um consome coisas diferentes, porém o índice é a melhor forma de obter essa informação.
Qual a forma ideal para se proteger?
Não existe uma forma ideal, mas devemos buscar realizar parte de nossos investimentos em produtos que paguem a inflação + um prêmio de juros, geralmente na forma de rendimentos híbridos, por exemplo IPCA+ X% ao ano.
Outra forma de proteção é, todos os anos, com base na sua atualização salarial, você passar a investir mais, de acordo com o quanto seu salário aumentou.
Sabemos que esta segunda forma de proteção é complicada, pois muitos de nossos recursos são direcionados para a sobrevivência, porém é importante vocês terem essa informação.
Uma terceira forma seria investimentos no exterior, em moedas “fortes” que geralmente sofrem menos com a variação inflacionária, porém isso é um tema avançado e em nossa opinião é necessário um bom patrimônio antes de se expor dessa forma.
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Impacto do tempo no dinheiro
Vocês entenderam que a inflação impacta seu poder de compra, então o próximo passo para construirmos essa ideia é entendermos o impacto do tempo no dinheiro e depois sua relação com a inflação.
Todo dinheiro ao longo do tempo começa a “valer menos” como já demonstramos, mas existe também a possibilidade de investirmos nosso dinheiro e obtermos uma rentabilidade (remuneração).
Ao investir, você pega seu dinheiro e entrega para um terceiro e deixa com que esse terceiro administre esse valor para você, desta forma esse terceiro te paga uma parte daquilo que ele gerou de valor ou você utiliza seu dinheiro em um empreendimento próprio, por exemplo, investindo em equipamentos e prestando um serviço.
Por exemplo, ao investirmos R$ 100,00 na Caderneta de Poupança por um ano, a instituição bancária nos remunera 6% ao ano.
Isso ocorre com todos os tipos de investimentos, sejam eles a Caderneta de Poupança, os títulos do Governo, os produtos de Renda Fixa ou as empresas na Renda Variável, todos te “recompensam” por entregar seu dinheiro para eles.
Agora, como saber se os 6% ao ano da Caderneta de Poupança é uma boa remuneração? É necessário calcularmos o rendimento real daquele investimento.
O que é Rendimento Real?
Não devemos pensar apenas na remuneração daquele rendimento de forma individualizada, pois existe a inflação e ela sempre impacta os rendimentos reais, sabendo que a inflação existe, já é um grande passo para nos protegermos dela.
Antes de calcularmos o rendimento real precisamos de 2 dados:
- Primeiro: rentabilidade daquele investimento que você fará, que no nosso caso, é a Caderneta de Poupança, com 6% ao ano; e
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| R$ 100,00 | R$ 106,17 | R$ 106,04 | R$ 100,13 |
Isso significa que quem investiu R$ 100,00 na Caderneta de Poupança em novembro de 2021, ao chegar em novembro de 2022, possuía um poder de compra de R$ 100,13.
Dessa forma, o valor investido inicialmente na prática aumentou em número, mas quase perdeu seu poder de compra.
Isso ocorre, pois ao longo do tempo as coisas ficam mais caras ou, em outra ótica, o dinheiro “vale menos”, assim você precisa de mais dinheiro para comprar a mesma coisa.
Sempre devo me preocupar com a inflação?
Sim, sempre que iremos investir devemos levar em conta a inflação, pois não adianta termos um alto rendimento, mas mesmo assim ele não superar a inflação, isso na verdade não nos levará a lugar algum, como no exemplo.
O ideal é sempre utilizar investimentos que garantam um rendimento acima da inflação ou que em sua composição levem em conta a inflação + algum prêmio de juros.
Isso irá te garantir um poder de compra quando finalmente for utilizar os valores.
Como descobrir quanto é a inflação?
A inflação oficial é o Índice de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA.
Você pode ter acesso à ele através de uma consulta ao site do IBGE, cujo link está aqui.
Essa medição de inflação não é 100% correta, pois a inflação a qual sua família está exposta é diferente ao das outras famílias, pois cada um consome coisas diferentes, porém o índice é a melhor forma de obter essa informação.
Qual a forma ideal para se proteger?
Não existe uma forma ideal, mas devemos buscar realizar parte de nossos investimentos em produtos que paguem a inflação + um prêmio de juros, geralmente na forma de rendimentos híbridos, por exemplo IPCA+ X% ao ano.
Outra forma de proteção é, todos os anos, com base na sua atualização salarial, você passar a investir mais, de acordo com o quanto seu salário aumentou.
Sabemos que esta segunda forma de proteção é complicada, pois muitos de nossos recursos são direcionados para a sobrevivência, porém é importante vocês terem essa informação.
Uma terceira forma seria investimentos no exterior, em moedas “fortes” que geralmente sofrem menos com a variação inflacionária, porém isso é um tema avançado e em nossa opinião é necessário um bom patrimônio antes de se expor dessa forma.
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